"Cada idade tem a sua beleza 
e essa beleza deve sempre 
ser uma liberdade."
Robert Brasillach

Por igor ferreira 5 de outubro de 2017
Na década de 1990, nasce o movimento conhecido como Outubro Rosa, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.

Em 2017, a campanha do Outubro Rosa tem como tema "Atitude exige coragem". Seu objetivo principal é fortalecer as recomendações para o rastreamento e o diagnóstico precoce do câncer de mama e desmistificar conceitos em relação à doença.


CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos.

Para o Brasil, em 2017, são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama. Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Especificamente no Brasil, esse percentual é um pouco mais elevado e chega a 28,1%. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

Existe tratamento para câncer de mama, e o Ministério da Saúde oferece atendimento por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS.


O QUE AUMENTA O RISCO?

O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco da doença são:

Fatores ambientais e comportamentais:
  • Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
  • Sedentarismo (não fazer exercícios);
  • Consumo de bebida alcoólica;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).
Fatores da história reprodutiva e hormonal
  • Primeira menstruação antes de 12 anos;
  • Não ter tido filhos;
  • Primeira gravidez após os 30 anos;
  • Não ter amamentado;
  • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
  • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
  • Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.
Fatores genéticos e hereditários*
  • História familiar de câncer de ovário;
  • Casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;
  • História familiar de câncer de mama em homens;
  • Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

*A mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/ hereditários é considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama.

Já o câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença. Homens também podem ter câncer de mama, mas somente 1% do total de casos é diagnosticado em homens.

Atenção: a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença.


COMO PREVENIR

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:

  • Praticar atividade física regularmente;
  • Alimentar-se de forma saudável;
  • Manter o peso corporal adequado;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Amamentar

SINAIS E SINTOMAS

É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.
Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:

  • Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Alterações no bico do peito (mamilo);
  • Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
  • Saída espontânea de líquido dos mamilos

As mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica ao identificarem alterações persistentes nas mamas. No entanto, tais alterações podem não ser câncer de mama.


DETECÇÃO PRECOCE

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.

Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 40 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.

Mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas.

Mulheres com risco elevado para câncer de mama devem conversar com seu médico para avaliação do risco para decidir a conduta a ser adotada.






Por igor ferreira 6 de setembro de 2017

Desde a antiguidade, o ser humano sente necessidade de corrigir imperfeições em seu corpo. O termo "Plástica"  vem do Grego "Plastikos" que significa moldar, dar forma. É isso o que a Cirurgia Plástica procura: dar nova forma aos tecidos.

A especialidade, que é única, abrange ampla gama de procedimentos que visam a reparação de imperfeições e defeitos congênitos ou adquiridos, melhorando as funções e a aparência do corpo humano.

Os primeiros relatos documentados sobre cirurgia plástica que se tem notícia encontram-se no Papiro de Ebers, cerca de 3500 a.C. Sushruta, em 2000 a.C., relatou em um compêndio misto entre o sagrado e o científico importantes descrições sobre reconstruções de narizes mutilados por questões religiosas. E ainda hoje são empregadas essas técnicas para reconstrução nasal.

Na antiga Roma, Celsus aborda métodos reparadores para nariz, lábios e orelhas com retalho de pele retirados das adjacências. Já na Grécia, Hipócrates descreveu inúmeros procedimentos relativos à Cirurgia Plástica como cuidados com curativos.

Durante a idade média, a história da cirurgia plástica ficou estagnada. Por motivos religiosos, as cirurgias eram proibidas.

No século XVI um novo impulso foi dado com o trabalho de Gaspare Tagliacozzi, médico italiano, descrevendo cientificamente a reconstrução de nariz. Mas, somente a partir do século XIX que a especialidade passou a ser reconhecida como importante ramo da cirurgia.  

O século XX foi marcado pela grande explosão da cirurgia plástica, que se converteu em interesse social e humanista. As duas grandes guerras mundiais possibilitaram aos cirurgiões que atuavam na fronte de batalha adquirir uma vasta experiência em reparações de feridos.

No Brasil, diversos cirurgiões foram responsáveis pelo desenvolvimento da especialidade. Médicos como Ivo Pitanguy e Ricardo Baroudi deram projeção internacional à cirurgia plástica brasileira.

Hoje, a cirurgia plástica é reconhecida como um dos mais importantes ramos da Medicina, atingindo elevada significância ao melhorar a qualidade de vida de milhares de pacientes.


Por igor ferreira 5 de outubro de 2017
Na década de 1990, nasce o movimento conhecido como Outubro Rosa, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.

Em 2017, a campanha do Outubro Rosa tem como tema "Atitude exige coragem". Seu objetivo principal é fortalecer as recomendações para o rastreamento e o diagnóstico precoce do câncer de mama e desmistificar conceitos em relação à doença.


CÂNCER DE MAMA

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos.

Para o Brasil, em 2017, são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama. Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Especificamente no Brasil, esse percentual é um pouco mais elevado e chega a 28,1%. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

Existe tratamento para câncer de mama, e o Ministério da Saúde oferece atendimento por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS.


O QUE AUMENTA O RISCO?

O câncer de mama não tem somente uma causa. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco da doença são:

Fatores ambientais e comportamentais:
  • Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
  • Sedentarismo (não fazer exercícios);
  • Consumo de bebida alcoólica;
  • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).
Fatores da história reprodutiva e hormonal
  • Primeira menstruação antes de 12 anos;
  • Não ter tido filhos;
  • Primeira gravidez após os 30 anos;
  • Não ter amamentado;
  • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
  • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
  • Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.
Fatores genéticos e hereditários*
  • História familiar de câncer de ovário;
  • Casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;
  • História familiar de câncer de mama em homens;
  • Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

*A mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/ hereditários é considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama.

Já o câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença. Homens também podem ter câncer de mama, mas somente 1% do total de casos é diagnosticado em homens.

Atenção: a presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença.


COMO PREVENIR

Cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis como:

  • Praticar atividade física regularmente;
  • Alimentar-se de forma saudável;
  • Manter o peso corporal adequado;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Amamentar

SINAIS E SINTOMAS

É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.
Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:

  • Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
  • Alterações no bico do peito (mamilo);
  • Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
  • Saída espontânea de líquido dos mamilos

As mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica ao identificarem alterações persistentes nas mamas. No entanto, tais alterações podem não ser câncer de mama.


DETECÇÃO PRECOCE

O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.

Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 40 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.

Mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas.

Mulheres com risco elevado para câncer de mama devem conversar com seu médico para avaliação do risco para decidir a conduta a ser adotada.






Por igor ferreira 6 de setembro de 2017

Desde a antiguidade, o ser humano sente necessidade de corrigir imperfeições em seu corpo. O termo "Plástica"  vem do Grego "Plastikos" que significa moldar, dar forma. É isso o que a Cirurgia Plástica procura: dar nova forma aos tecidos.

A especialidade, que é única, abrange ampla gama de procedimentos que visam a reparação de imperfeições e defeitos congênitos ou adquiridos, melhorando as funções e a aparência do corpo humano.

Os primeiros relatos documentados sobre cirurgia plástica que se tem notícia encontram-se no Papiro de Ebers, cerca de 3500 a.C. Sushruta, em 2000 a.C., relatou em um compêndio misto entre o sagrado e o científico importantes descrições sobre reconstruções de narizes mutilados por questões religiosas. E ainda hoje são empregadas essas técnicas para reconstrução nasal.

Na antiga Roma, Celsus aborda métodos reparadores para nariz, lábios e orelhas com retalho de pele retirados das adjacências. Já na Grécia, Hipócrates descreveu inúmeros procedimentos relativos à Cirurgia Plástica como cuidados com curativos.

Durante a idade média, a história da cirurgia plástica ficou estagnada. Por motivos religiosos, as cirurgias eram proibidas.

No século XVI um novo impulso foi dado com o trabalho de Gaspare Tagliacozzi, médico italiano, descrevendo cientificamente a reconstrução de nariz. Mas, somente a partir do século XIX que a especialidade passou a ser reconhecida como importante ramo da cirurgia.  

O século XX foi marcado pela grande explosão da cirurgia plástica, que se converteu em interesse social e humanista. As duas grandes guerras mundiais possibilitaram aos cirurgiões que atuavam na fronte de batalha adquirir uma vasta experiência em reparações de feridos.

No Brasil, diversos cirurgiões foram responsáveis pelo desenvolvimento da especialidade. Médicos como Ivo Pitanguy e Ricardo Baroudi deram projeção internacional à cirurgia plástica brasileira.

Hoje, a cirurgia plástica é reconhecida como um dos mais importantes ramos da Medicina, atingindo elevada significância ao melhorar a qualidade de vida de milhares de pacientes.