
Mastopexia
A mastopexia é indicada para pacientes que apresentam flacidez e ptose ("queda") das mamas, o que ocorre principalmente no período pós-amamentação. No entanto, a flacidez mamária progressiva pode ocorrer mesmo em pacientes jovens e que nunca amamentaram.
As alterações observadas são reduzido volume de tecido mamário e excesso de pele, muitas vezes fina e com estrias.
São utilizados implantes de silicone para resturar o volume mamário.
Perguntas frequentes
EXISTE UMA IDADE IDEAL PARA A CIRURGIA?
Para submeter-se a mastopexia é necessário aguardar o desenvolvimento completo das mamas, que se dá ao final da adolescência.
COMO É A CIRURGIA?
Uma vez que é necessária a retirada de pele em excesso e o reposicionamento das aréolas e mamilos, o padrão de incisões é semelhante ao das mamoplastias redutoras.
É utilizado implante de silicone para conferir maior volume a mama. O implante pode ser colocado em três diferentes posições na mama: abaixo da glândula mamária, abaixo da fáscia muscular (camada que cobre o músculo peitoral) e abaixo do músculo peitoral propriamente dito. A escolha do plano de colocação é feita principalmente com base em características da mama de cada paciente.
O procedimento resulta em cicatriz ao redor das aréolas e na parte inferior das mamas, que pode ser apenas vertical, estendendo-se da aréola até o sulco mamário, ou em forma de “T invertido”.
COMO É ESCOLHIDO O IMPLANTE?
Os implantes utilizados atualmente são feitos de gel de silicone de alta coesividade. Isto significa que o gel é espesso, a ponto de manter seu formato de maneira duradoura e reduzir a ocorrência de vazamentos através do revestimento do implante. A escolha do melhor formato, volume e projeção do implante a ser utilizado será realizada pela paciente em conjunto com o cirurgião, o qual é capaz de estimar, através do exame físico e de medições tomadas do tórax e das mamas, qual o implante mais indicado para cada caso.
Os implantes são apresentados em diversos formatos (redondo e anatômico – formato de gota) e projeções (baixa, média, alta e cônica). Geralmente opta-se pelo implante redondo e de superfície texturizada. Esta superfície apresenta rugosidades que ajudam a reduzir a incidência de contratura capsular.
QUAL A ANESTESIA UTILIZADA?
Pode-se optar tanto pela anestesia geral quanto pela anestesia peridural associada à sedação.
QUAL A DURAÇÃO DA CIRURGIA?
O procedimento dura de 3-4 horas. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois essa permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.
QUAL O TEMPO MÉDIO DE INTERNAÇÃO?
Entre 12 a 24 horas, sempre levando-se em conta o conforto e segurança do paciente.
COMO É O PÓS-OPERATÓRIO?
Geralmente o pós-operatório não apresenta desconfortos significativos. A dor não costuma ser intensa e é controlada com uso de analgésicos e anti-inflamatórios. É necessário repouso, evitando principalmente a elevação dos braços por pelo menos 15 dias, com retorno gradual à movimentação sem restrições. Usa-se sutiã específico para o pós-operatório por 60 dias.
COMO FICARÃO MINHAS NOVAS MAMAS?
Para a mastopexia podemos optar por diferentes volumes, avaliando as proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax da paciente a fim de obtermos maior harmonia estética possível. Por mais que o cirurgião se empenhe em deixar as mamas as mais parecidas possíveis, pequenas diferenças entre um lado e outro são esperadas no pós-operatório. Lembre-se que temos um lado do corpo diferente do outro e que as mamas não fogem à regra.
É NECESSÁRIO TROCAR O IMPLANTE PERIODICAMENTE?
A melhora na qualidade dos implantes utilizados atualmente reduziu sua necessidade de troca. Embora não haja consenso, estima-se que sua vida útil seja em torno de 10 a 15 anos. Ainda assim, o que realmente é indicado é o acompanhamento permanente, com frequência pelo menos anual, para reavaliação do implante. A troca só é de indicação indiscutível quando da ocorrência de algum evento adverso como, por exemplo, a contratura capsular.
O QUE É CONTRATURA CAPSULAR?
Após a colocação de qualquer implante de silicone o organismo forma uma camada de tecido que a envolve, a qual chamamos cápsula. Assim, a presença da cápsula é normal e encontrada em todas as pacientes. No entanto, em alguns casos essa cápsula torna-se mais endurecida e mais espessa, podendo provocar alterações na consistência das mamas à palpação manual (a mama fica mais firme que o normal), alterações do formato mamário e, em casos mais severos, sintomas dolorosos.
A evolução dos implantes, com melhora da consistência do gel de silicone e melhor composição da camada de revestimento, além da superfície texturizada, contribuiu para reduzir a ocorrência da contratura.
No caso de aparecimento da contratura, o tratamento é quase sempre cirúrgico, com a troca do implante.
PRÓTESES DE SILICONE AUMENTAM O RISCO DE CÂNCER DE MAMA?
É sabido atualmente, através da realização de diversos estudos, que muitos dos riscos anteriormente atribuídos ao implante de silicone não são reais. Os implantes certamente não aumentam a chance de desenvolvimento de doenças autoimunes, como lúpus ou esclerodermia e nem de câncer de mama. Além disso, pacientes submetidas à colocação de implantes mamários podem e devem realizar exames preventivos para câncer de mama normalmente, desde que com profissional habilitado
As informações expostas acima pretendem oferecer apenas uma visão geral do procedimento em questão e em nenhuma maneira substituem a consulta médica. Nessa será discutido qual o procedimento mais adequado ao seu caso, bem como serão dadas as orientações de maneira individualizada.
